Ótimo, entendido, agora vamos partir pra publicidade, a alma do negócio (clichê mais batido não existe). Vamos fazer um VT bem varejão, ou seja, tem que ser chocante: a locução masculina tem que berrar, cada preço ou informação tem que vir num "splash" bem coloridão e tem que ter fogo, chamas, por trás dos produtos. Certo? N-ÖO! Erradíssimo, meu caro!
(Não estou dizendo que assim é o VT das Lojas Americanas, mas assim é a grande maioria dos comerciais pra clientes varejistas.)
(Não estou dizendo que assim é o VT das Lojas Americanas, mas assim é a grande maioria dos comerciais pra clientes varejistas.)
Comercial pra varejo também requer um trabalho elaborado de conceituação, independente da classe pra qual você está se dirigindo. O que separa a classe A da classe D é a conta bancária e não a inteligência emocional. Nas classes C e D também existem pessoas que choram, riem, sofrem, têm medo, têm curiosidade, alimentam-se de desejos e emoções. Portanto, tirem os "splashes", coloquem uma locução decente, uma trilha bonita e valorizem os produtos promocionais sem precisar incendiar a tela. Assim você não apenas valoriza a inteligência do público-alvo em questão, mas também posiciona e fortalece a imagem de qualidade que a empresa quer mostrar no mercado.
Aí vai o VT mais recente da Rusta, divulgando a promoção da vez: tapetes e carpetes. Tão simples e tão bonito.
Agência: Bark Stockholm
Agência: Bark Stockholm
Nossa, esse é o primeiro Filme de varejo que me emocionou. É bastante difícil assistir filmes desse modelo aqui no Brasil.
ResponderExcluirótimo post.
Abração